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Cinco prendas de Natal que ajudam a Natureza

15.12.2015

Que tal neste Natal presentear aqueles de quem mais gosta com prendas que eles vão acarinhar, ao mesmo tempo que contribui para a protecção da Natureza? A Wilder foi à procura de ideias e deixa-lhe, para já, cinco sugestões de presentes solidários com o mundo natural.

 

Padrinhos da natureza:

Foto: CERVAS

Mochos, corujas, peneireiros e muitas outras espécies de aves, mas também ouriços, cágados-de-carapaça-estriada e outros animais podem ser apadrinhados nos centros de recuperação de animais selvagens. E que tal oferecer um certificado de apadrinhamento a um familiar ou amigo? O “padrinho” ou “madrinha” vai receber regularmente informações sobre o afilhado. Se tudo correr bem, vai ter ainda oportunidade de o devolver à natureza, quando a altura chegar.

Pode procurar mais informações no CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens), no RIAS (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens Ria Formosa) e nos centros de recuperação de animais selvagens geridos pela Quercus.

 

Adopção de um lobo:

Foto: Grupo Lobo

O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), gerido pelo Grupo Lobo, é um espaço no concelho de Mafra onde são acolhidos lobos-ibéricos que não têm condições de sobreviver, de forma autónoma, na natureza. Estes podem ser adoptados por vários “pais”, de forma simbólica, que assim contribuem com dinheiro para o CRLI. Se oferecer a alguém a adopção de um lobo, o “pai adoptivo” recebe um certificado de adopção, uma fotografia do lobo adoptado, um cartão de pai adoptivo e ainda outros pequenos brindes. E passa a ter descontos nas visitas ao centro.

Mais informações sobre quais são os lobos que se podem adoptar e quais são as condições, aqui. Pode ainda oferecer outros produtos do Grupo Lobo, através do Catálogo de Natal.

 

 Apoiar a conservação das aves:

Oferecer um kit de novo sócio é a proposta da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea) para este Natal. Além de contribuírem financeiramente para as actividades de conservação da natureza e de investigação realizadas por esta associação ambiental, os sócios têm outros benefícios. Por exemplo, recebem gratuitamente um Guia das Aves Comuns de Portugal e realizam de forma gratuita ou com desconto os passeios guiados por técnicos da Spea. Se preferir oferecer outros objectos, como livros ou guias de sons de aves, pode ir à loja da associação.

Tudo o que é necessário para a inscrição de um novo sócio, pode ser encontrado aqui.

 

Ofereça uma árvore:

Foto: Cascais Ambiente

Uma árvore é um presente para toda a vida. E por que não oferecer uma árvore a alguém, sabendo que a nova planta irá ser devidamente plantada e cuidada? É esse o objectivo, por exemplo, do kit Dedique, vendido pela empresa municipal Cascais Ambiente. O presenteado recebe um postal comemorativo e um certificado com o número de árvores plantadas.

Também pode recorrer ao projecto ‘Plante uma Árvore’ – uma parceria entre Quercus e CTT, que lhe dá notícias sobre a árvore e o bosque onde foi plantada. E se preferir que a plantação seja feita em família (ou num grupo de amigos, por exemplo), recorra à associação Plantar uma Árvore.

 

Com almofadas, ajude o lince e o lobo:

Se oferecer a alguém uma almofada do lince ibérico, 20% do valor da compra reverte para o Programa Lince, gerido pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN). Esta doação resulta de uma campanha da empresa Animalzan, que tem também uma campanha semelhante com a venda de almofadas do lobo ibérico. Nesse caso, 20% do dinheiro será entregue ao Grupo Lobo. E se oferecer outros produtos desta empresa para animais domésticos também pode contribuir para as duas associações. Está tudo explicado aqui.

A LPN dá-lhe também a possibilidade de optar por outras ofertas, incluindo a adopção de um casal de peneireiros-das-torres e a contribuição para vários projectos de conservação da natureza coordenados por esta associação. Está tudo no Catálogo de Natal.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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