De 1 de Janeiro a 15 de Junho deste ano as chamas consumiram um total de 1.245 hectares de florestas e matos, o valor mais baixo desde 2006, segundo o primeiro Relatório Provisório de Incêndios Florestais de 2016.
Este ano arderam 1.245 hectares, a maioria matos (896 hectares), segundo o relatório do Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Protecção Florestal do ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas). Até 15 de Junho estavam registadas 1.243 ocorrências (228 incêndios florestais e 1.015 fogachos).
Até à data houve menos 74% de ocorrências e ardeu menos 88% em relação à média de 2006-2015 (10.377 hectares de área ardida e 4.748 ocorrências). No ano passado por esta altura já tinham ardido 15.334 hectares.
Os distritos com maior número de ocorrências são o Porto (262), Braga (124) e Viana do Castelo (117). O distrito com maior área ardida é Braga (328 hectares), muito por causa do incêndio que começou a 2 de Maio em Cabeceiras de Basto e que consumiu 106 hectares.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em Portugal continental, Janeiro e Fevereiro foram chuvosos e a Primavera foi fria e extremamente chuvosa com uma temperatura média de 13,11ºC, abaixo do normal. “A Primavera de 2016 foi, pelos valores atingidos, a mais chuvosa dos últimos 15 anos”, segundo o mesmo relatório.
No final desta semana começa o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, que se estende de 1 de Julho a 30 de Setembro.