Entre as diferentes iniciativas que vão acontecer este fim-de-semana, entre sexta-feira e domingo, a Wilder sugere-lhe cinco acções gratuitas em diferentes locais do país, entre bioblitzs e passeios. E até uma festa de aniversário.
1. Comemorar os 18 anos do Centro do Vale Gonçalinho:
O Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho (CEAVG), em Castro Verde, no Alentejo, atingiu a maioridade: celebra 18 anos esta sexta-feira, dia 20 de Abril. A festa de aniversário deste centro da Liga para a Protecção da Natureza começa às 18h30. Vão contar-se histórias da vida do CEAVG e também histórias para crianças.
Está também previsto um jantar partilhado em que todos trazem algo (com direito a bolo de anos) e seguem-se actividades de sensibilização ambiental. Parece que vai ser preciso andar de olhos vendados… Mas o melhor mesmo é assistir à festa e descobrir.
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2. Quinta edição do Bioblitz em Serralves:
A quinta edição do Bioblitz de Serralves abre-se ao público em geral este fim-de-semana, sábado e domingo, com entrada gratuita. Ao longo dos dois dias, acompanhados por especialistas em várias áreas, vai descobrir a biodiversidade do Parque de Serralves.
Estão previstas oficinas científicas e pedagógicas, saídas de campo com investigadores do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO-InBIO), jogos temáticos, workshops temáticos e espetáculos.
Mariana Roldão, responsável do Serviço Educativo da área de Ambiente em Serralves, deu à Wilder alguns exemplos de espécies que vão poder observar-se: “Desde logo o símbolo do bioblitz deste ano – a estrelinha-de-cabeça-riscada – juntamente com outras aves, como piscos-de-peito-ruivo, várias espécies de chapins, álveolas-brancas e cinzentas, gaios e pegas-rabudas. Os anfíbios nas saídas de campo (particularmente as nocturnas) são fáceis de observar e ouvir, como a rã-verde, o sapo-parteiro-comum, a salamandra-de-pintas-amarelas e o tritão-de-ventre-laranja. E os répteis: lagartixa-de-Bocage e licranço. As borboletas e outros insetos mais vistosos são também fáceis de identificar.”
No Parque, até hoje foram identificadas 121 espécies de invertebrados, 93 espécies de cogumelos, 66 de aves, quatro espécies de anfíbios e cinco de micro-mamíferos, além de outros grupos, ali facilmente observáveis com a ajuda de um especialista.
Esta acção realiza-se em parceria com o CIBIO-InBIO e tem o apoio da Lipor. Em 2017, houve 6.968 participantes do público em geral e ainda 16.231 alunos e professores de escolas, estes últimos durante os dias da semana.
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3. Bioblitz na Lagoa Pequena
O desafio é para ajudar a registar a biodiversidade no espaço da Lagoa Pequena, em Sesimbra, com a ajuda de cientistas e especialistas em várias áreas da biodiversidade.
A “caça” às espécies começa às 09h00 e dura até às 17h30, no Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, em Sesimbra. Ao longo do dia, nas saídas de campo, a atenção vai para diferentes grupos de espécies: aves, plantas, líquenes, insectos, cogumelos, mamíferos e macro-invertebrados.
Mas porquê neste espaço? “A Lagoa de Albufeira, e em particular o Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, é um local de elevada importância ornitológica, sobretudo para as populações de aves aquáticas e para alguns passeriformes migradores”, indicou Patrícia Tiago, da BioDiversity4All, que coordena esta iniciativa.
Aliás, “nidificam no local algumas espécies ameaçadas, como o caimão (Porphyrio porphyrio), a garça-vermelha (Ardea purpurea) e o garçote (Lxobrychus minutus)”, adianta. A área está classificada como Zona de Proteção Especial para as Aves, Sítio de Importância Comunitária, sítio Ramsar e Área Importante para as Aves e Biodiversidade (ou IBA, do inglês ‘Important Bird and Biodiversity Areas’).
4. Percurso pedestre no Vale da Ribeira do Mogo:
Este percurso interpretativo, que se realiza no sábado, 21 de Abril, no concelho de Alcobaça, tem como objectivo celebrar o Dia da Terra. O vale da Ribeira do Mogo situa-se entre Chiqueda e Carvalhal de Aljubarrota e acompanha o curso de uma ribeira temporária, afluente do Alcoa. Face ao substrato calcário encontram-se aqui formas geológicas muito específicas e flora tipicamente mediterrânica.
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5. Caminhada no Parque Florestal de Monsanto:
Organizada pelo Clube de Actividades de Ar Livre (CAAL), esta caminhada gratuita tem como tema “Só o ama quem o conhece… só o defende quem o ama”.
Num percurso guiado pelo Parque Florestal de Monsanto, destinado a todas as idades, vão ouvir-se histórias sobre as origens e os sítios históricos deste espaço verde da cidade de Lisboa e outras curiosidades.
Estas caminhadas são realizadas regularmente e nunca são iguais, dependendo dos guias e do caminho escolhido para esse dia.
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