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Atum (Thunnus-thynnus). Ilustração: Pedro Salgado

Peixe da Semana: atum

09.02.2024

Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.

Nome comum: atum ou atum-rabilho

Nome científico: Thunnus thynnus 

Técnica usada: Tinta da china sobre scratchboard. Pode assistir aqui (parte 1, desenhos preliminares) e aqui (parte 2, tinta da china) à realização desta ilustração de Pedro Salgado. Graças a estes vídeos, com música de Mário Laginha e de Bernardo Sassetti, pode ver a ilustração a desenvolver-se passo a passo, em 20 minutos. 

Mais sobre esta espécie: O atum (Thunnus thynnus), descrito em 1758, é uma das oito espécies de atuns da família Scombridae. Pode chegar aos três metros de comprimento, embora seja mais habitual peixes até aos dois metros, com um peso que pode atingir os 650 quilos, sendo comum espécimes com mais de 450 quilos de peso.

A face dorsal é de cor azul muito escuro. O ventre e os lados são prateados, com pontos cinzentos. Em relação a outras espécies de atuns, esta espécie tem os olhos relativamente pequenos.

É uma espécie pelágica que se reúne em cardumes pouco numerosos, geralmente em águas pouco profundas, descendo a maiores profundidades durante o dia e aproximando-se da superfície durante a noite. Move-se normalmente a altas velocidades, estando citados valores de 80–90 km/h durante curtos períodos.

O atum-rabilho está presente em todo o Atlântico Norte e no Mar Mediterrâneo, sendo que a população do Mar Negro se encontra extinta. 

É um predador de topo nos oceanos.

Está classificado com estatuto Pouco Preocupante pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).


Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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