Como são os ovos de corvo?

28.03.2025

Nesta primavera, a Wilder lança a nova série, “Como são?” que, todos os dias, lhe fala dos ovos de algumas das aves que nesta estação do ano nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.

O corvo (Corvus corax) é uma grande ave de cor negra que vive todo o ano em Portugal. Outrora relativamente comum, “é hoje relativamente escasso na maior parte do território português” e “ocorre geralmente em densidades muito baixas, raramente se vendo mais de dois ou três indivíduos juntos”, segundo o portal Aves de Portugal.

Corvo. Foto: R. Altenkamp/WikiCommons

Ainda segundo aquele portal, o corvo é uma ave que plana frequentemente, voando em círculos, e tem uma cauda longa e cuneiforme. A sua vocalização é “kro-kro”. 

Nesta espécie, as paradas nupciais podem começar no final de Fevereiro e as posturas de ovos podem acontecer em Março.

Ovo de corvo. Ilustração: Lúcia Antunes

Os ninhos são construídos em zonas de escarpas, árvores ou em estruturas humanas.

Normalmente, as posturas são entre três e cinco ovos.

Ovo de corvo. Ilustração: Lúcia Antunes

A incubação dura entre 18 e 21 dias, segundo o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do Território Continental”.

As crias abandonam o ninho quando têm cerca de 45 dias de idade.


Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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