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Cidadãos querem plantar 25.000 árvores nativas no Porto em 2016

03.02.2016

Para este ano, o FUTURO – Projecto das 100.000 Árvores definiu como meta plantar 25.000 árvores nativas na Área Metropolitana do Porto. No ano passado, os cidadãos plantaram cerca de 29.000 árvores e arbustos.

 

Segundo o site do projecto, este ano serão preparados novos terrenos para plantar as árvores, nomeadamente através do abate de eucaliptos e do controlo de plantas invasoras. Estas darão lugar a espécies como carvalhos, ulmeiros, sabugueiros e pilriteiros.

“Os trabalhos já estão em velocidade cruzeiro: as equipas de operacionais estão a preparar os terrenos, as acções de plantação já começaram e temos uma intensa agenda de actividades abertas aos cidadãos da região”, segundo uma nota do projecto.

As próximas plantações estão previstas para Matosinhos, Gondomar, Arouca e Vila do Conde. Além das plantações, o projecto investe no seu viveiro de árvores e arbustos autóctones. De momento, 80.000 sementes de dezenas de espécies já estão na terra, à espera da sua vez.

Desde Outubro de 2011 que a Área Metropolitana do Porto é palco destas reflorestações. O voluntariado tem sido crucial. Só na época de 2014/2015 foram organizadas 86 actividades de voluntariado no campo, com 3.164 participações. No total, os cidadãos da região deram mais de 10.000 horas de trabalho em acções de plantação, manutenção e controlo de invasoras.

Este projecto pretende criar e manter florestas urbanas nativas na região do Porto e é desenvolvido no âmbito do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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