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Andorinha-do-mar-comum (Sterna hirundo). Foto: Charles J. Sharp/WikiCommons

Como são os ovos de andorinha-do-mar-comum?

15.04.2025

Nesta primavera, a Wilder publica a série, “Como são?” que, todos os dias, lhe fala dos ovos de algumas das aves que nesta estação do ano nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.

A andorinha-do-mar-comum (Sterna hirundo), também conhecida como garajau-comum, tem bico e patas vermelhas, plumagem branca e um barrete preto na cabeça.

Andorinha-do-mar-comum. Foto: Charles J. Sharp/WikiCommons

A sua população reprodutora está classificada como Em Perigo no nosso país. Esta ave é “irregular e escassa” como reprodutora em Portugal, segundo o portal Aves de Portugal.

“Parece nidificar, em número muito reduzido, nos estuários do Tejo e do Sado”, escreve o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do Território Continental“.

Segundo o III Atlas das Aves Nidificantes de Portugal, “em Portugal, a maior parte da população nidifica no arquipélago dos Açores, que é também o local de nidificação mais oceânico do mundo”.

Ilustração: Lúcia Antunes

Normalmente, a andorinha-do-mar-comum tem apenas uma postura por ano. Faz o seu ninho com conchas ou vegetação mortas e põe, em média, três ovos.

As crias eclodem passadas três ou quatro semanas e começam a voar quando têm entre 27 e 30 dias de vida.

Ilustração: Lúcia Antunes

Estas aves apenas atingem a maturidade sexual aos três anos de idade.


Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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