Nesta primavera, a Wilder publica a série, “Como são?” que, todos os dias, lhe fala dos ovos de algumas das aves que nesta estação do ano nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.
A andorinha-do-mar-comum (Sterna hirundo), também conhecida como garajau-comum, tem bico e patas vermelhas, plumagem branca e um barrete preto na cabeça.
A sua população reprodutora está classificada como Em Perigo no nosso país. Esta ave é “irregular e escassa” como reprodutora em Portugal, segundo o portal Aves de Portugal.
“Parece nidificar, em número muito reduzido, nos estuários do Tejo e do Sado”, escreve o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do Território Continental“.
Segundo o III Atlas das Aves Nidificantes de Portugal, “em Portugal, a maior parte da população nidifica no arquipélago dos Açores, que é também o local de nidificação mais oceânico do mundo”.
Normalmente, a andorinha-do-mar-comum tem apenas uma postura por ano. Faz o seu ninho com conchas ou vegetação mortas e põe, em média, três ovos.
As crias eclodem passadas três ou quatro semanas e começam a voar quando têm entre 27 e 30 dias de vida.
Estas aves apenas atingem a maturidade sexual aos três anos de idade.