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Como são os ovos de andorinha-das-chaminés?

09.04.2025

Nesta primavera, a Wilder publica a série, “Como são?” que, todos os dias, lhe fala dos ovos de algumas das aves que nesta estação do ano nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.

A andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) é, talvez, uma das aves mais populares e conhecidas.

Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica). Foto: Standbild-Fotografie/WikiCommons

Todos os anos, a partir de Janeiro em algumas regiões, podemos começar a ouvir os seus cantos, atingindo um pico entre Março e Junho. Esta andorinha fica no nosso país até Setembro, depois regressa a África para passar os meses mais frios do ano.

No Sul e no Centro do país, esta ave migradora pode começar a fazer posturas logo em Fevereiro.

A andorinha-das-chaminés, que se alimenta de insectos voadores, faz ninhos isolados ou em pequenas colónias em construções de todo o tipo, desde casas a pontes.

Esta espécie cria duas a três ninhadas por ano, sendo as posturas compostas maioritariamente por quatro ou cinco ovos, segundo o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do território continental”.

Os ovos são incubados durante cerca de 15 dias e as crias abandonam o ninho aos 19 dias de idade.


Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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