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Limpeza de praia. Foto: ASPEA

Voluntários apanham mais de 470 quilos de lixo em praia da Costa da Caparica

28.09.2023

Cerca de 40 pessoas juntaram-se na Praia do Castelo, Costa da Caparica, a 16 de Setembro e recolheram 472 quilos de lixo nesta acção de limpeza costeira organizada pela ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental).

A limpeza de praia começou às 10h00, para assinalar o Dia internacional da Limpeza Costeira, numa acção da ASPEA e da Planet Caretakers.

Segundo a organização, “a limpeza de praia concentrou-se, especialmente, nos resíduos que se encontravam no parque de estacionamento. A grande maioria de resíduos era de plástico, embora se encontrasse também muito vidro, cartão e lixo indiferenciado”. 

Limpeza de praia. Foto: ASPEA

Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA, comentou que vivemos numa era repleta de desafios ambientais e que este é o ponto de viragem para a literacia azul e sustentabilidade do nosso planeta. A Educação Ambiental é fundamental na alteração de comportamentos de hábitos de consumo e assume um papel muito importante na tomada de consciência para decisões ambientalmente responsáveis e socialmente justas. 

Rute Candeias, coordenadora do projeto e o presidente da ASPEA salientaram ainda que há necessidade de informar e sensibilizar para a Conservação dos Oceanos para que em 2050 não tenhamos mais lixo do que peixes nas águas do oceano e para que possamos continuar a deslumbrar-nos com a fascinante vida marinha.

Limpeza de praia na Costa da Caparica. Foto: ASPEA

Esta ação foi realizada em articulação com a Fundação Oceano Azul que apoiou com os seguros dos participantes e a comunicação do evento.  

No total foram recolhidos 472 quilos de lixo, metade do qual, plástico.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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