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Piscos-de-peito-ruivo viajam menos para a Península Ibérica

28.01.2015

Os pequenos piscos-de-peito-ruivo, que nidificam no Centro e Norte da Europa, viajam cada vez menos para a Península Ibérica durante o Inverno por causa do aquecimento global, avança um estudo publicado na revista científica da Sociedade Espanhola de Ornitologia (SEO) “Ardeola” e noticiado pela agência de notícias espanhola EFE.

Para chegar a esta conclusão, o investigador José Luis Tellería, da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Complutense de Madrid, estudou o número de recuperações de anilhas de piscos durante as últimas décadas. “Os resultados demonstram que, apesar de ter aumentado o número de piscos anilhados e controlados, há uma redução do número de recuperações extra-ibéricas desde a década de 70”, disse à SEO.

Em Portugal, esta e outras espécies de aves selvagens estão no centro da campanha “Diga Não aos passarinhos na gaiola e no prato”. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves alerta para a caça, captura e venda destes animais na Internet e como petiscos em cafés e restaurantes e apela à denúncia desta prática.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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