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Da esq. para a dir., João Loureiro, Hugo Gaspar e Sílvia Loureiro, três dos investigadores envolvidos no projeto. Foto: DR

Universidade de Coimbra lança livro técnico para a identificação de espécies de abelhas portuguesas

23.01.2025

Dirigida principalmente a estudantes do ensino superior e a investigadores, mas também a naturalistas com experiêcia na área dos insetos, a nova obra está disponível de forma gratuita para download.

O novo livro chama-se “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de
Portugal. Hymenoptera: Anthophila” e foi produzido no âmbito dos projetos PolinizAÇÃO e EPEC-Bee, indica uma nota de imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Trata-se de uma adaptação de uma obra europeia, “Key to the Genera of European Bees (Hymenoptera: Anthophila)”, e é o primeiro livro sobre este tema a ser publicado em Portugal e em português. Em território nacional, são conhecidas mais de 750 espécies diferentes de abelhas, muitas delas solitárias, incluindo algumas que parasitam outras espécies.

“Este livro preenche uma lacuna de décadas na investigação sobre as abelhas selvagens em Portugal, uma vez que atualiza o conhecimento e aproxima-o da comunidade entomológica nacional através da adaptação e tradução para a língua portuguesa”, afirma Hugo Gaspar, um dos investigadores envolvidos neste projeto.

A nova obra “será extremamente útil não só para investigadores que trabalham no estudo e conservação de polinizadores, mas também para estudantes, naturalistas e para todos os que tiverem interesse em aprender sobre a identificação de abelhas.”

Além de Hugo Gaspar e de outros dois investigadores da Universidade de Coimbra, no projeto colaboraram José Grosso-Silva, da Universidade do Porto, e uma equipa de investigadores ligada ao Laboratório de Zoologia da Universidade de Mons, na Bélgica.

O livro está disponível para download gratuito aqui.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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