O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, anunciou que pretende plantar cerca de 80.000 árvores na cidade e aumentar as áreas verdes, durante os próximos três anos de mandato.
O anúncio foi feito numa reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, esta terça-feira à noite, durante a fase de informação escrita do autarca, em que Medina falou essencialmente sobre a escolha de Lisboa para Capital Verde Europeia 2020.
O propósito desta iniciativa é dar à cidade “zonas verdes que cumpram o objectivo de redução da onda de calor”, acrescentou o presidente, citado pela Lusa, numa notícia do Público.
Em causa está a “plantação de mais 80.000 árvores até ao final do mandato, que permitam ser um grande efeito para a redução da temperatura na cidade de Lisboa, mas que ao mesmo tempo cumpram um plano de apoio à biodiversidade, que cumpram o objetivo do apoio à mobilidade, que cumpram o objetivo de apoio ao plano de drenagem e à retenção de águas de forma natural nas zonas que são criadas.”
Fernando Medina disse ainda que outro objectivo é que o aumento do arvoredo seja “um instrumento de apoio à redução do ruído na cidade de Lisboa”.
Ainda assim, o autarca não clarificou onde vão nascer as novas áreas verdes, avançando apenas que na Praça de Espanha deverá ser criado um jardim com uma “dimensão superior a duas vezes o Jardim da Estrela”.
Já nos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos, “36% será espaço verde permeável”, adiantou, concluindo que “esta agenda de sustentabilidade é no fundo a agenda do futuro da cidade de Lisboa”.
A escolha de Lisboa como Capital Verde Europeia 2020 foi anunciada na última semana. Estes prémios “dão inspiração aos cidadãos, empresários, instituições académicas, comunidades, autoridades locais e governos para trabalharem juntos e tornarem as suas cidades lugares mais saudáveis e agradáveis para viver e trabalhar”, declarou na altura o Comissário Europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pesca, Karmenu Vella.