Luísa Crisóstomo, ilustradora portuguesa autora de uma prancha sobre o teixo, é uma das 40 finalistas da 8ª edição do Illustraciencia, prémio internacional de ilustração científica e naturalista.
Esta 8ª edição recebeu um total de 616 ilustrações de ilustradores de todo o mundo. Destas, o júri selecionou as 40 melhores. São as propostas “mais interessantes, inovadoras e internacionais, que ajudam a Illustraciencia a crescer mais um pouco”, escreve a organização deste prémio em comunicado.
Luísa Crisóstomo é uma das 40 finalistas, com uma prancha sobre o teixo (Taxus baccata).
Entre as obras finalistas há ilustrações de escaravelhos, aves, cobras, cavalos-marinhos, mochos, borboletas, peixes, flores, aranhas, cogumelos, entre outros.
Até hoje, a obra com mais votos do público é do ilustrador Bruno Bertin Martínez, com 1.016 votos.
A Illustraciencia é uma iniciativa organizada pelo MNCN-CSIC e a Associação Catalã de Comunicação Científica, que conta com a colaboração da Fundación Española para la Ciencia y la Tecnologia. O grande objectivo é “divulgar e premiar a ilustração científica, mostrar o trabalho dos ilustradores científicos e aproximar a ciência e a sociedade”, explicam os organizadores numa nota.
Os vencedores das categorias Científica e Naturalista serão anunciados a 26 de Maio. Cada um dos autores das obras vencedoras receberá um prémio de 600 euros.
A Illustraciencia começou em 2009 como um projecto para aproximar a Ciência à sociedade através da ilustração. A ideia evoluiu para um prémio internacional que quer dar visibilidade ao trabalho dos ilustradores, independentemente do seu país de origem. Os critérios do júri são o rigor científico, clareza, originalidade e capacidade de divulgação.
Até 22 de Abril, qualquer pessoa pode ajudar a escolher os melhores votando nas obras favoritas entre as finalistas. Quem conseguir mais votos ganha o Prémio do Público. “Você também faz parte da Illustraciencia e a sua opinião é muito importante para nós”, escrevem os organizadores.
Na primeira edição, em 2012, três portugueses ganharam os 1º e 2º prémios e o prémio do público. O júri escolheu Mafalda Paiva para o primeiro prémio, com a sua borboleta noturna Thaumetopea pitiocampa, e Pedro Salgado para o segundo, com o seu peixe-galo (Zeus faber). Lúcia Antunes ganhou o prémio do público, com o trabalho “Planta como habitat”.
Na edição de 2018, uma ilustradora portuguesa, Rita Cortês, venceu na categoria científica, com o ciclo de vida da vaca-loura, o maior escaravelho da Europa. Em 2017, o vencedor foi outro português, Pedro Salgado, com a ilustração de quatro espécies de peixes do Mediterrânico.
Recorde aqui os vencedores da edição de 2020.
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