A sétima edição da campanha de reflorestação “Uma árvore pela floresta” arrancou esta quinta-feira, 30 de Julho, com a venda de um novo ‘kit’ para todos os interessados.
Desde que a campanha teve início, já foram vendidos quase 100.000 ‘kits’ no âmbito desta parceria da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza com os CTT.
“O objectivo é permitir que todos/as possam participar ativamente na plantação de espécies autóctones em áreas protegidas e zonas classificadas do nosso país, em particular nas regiões mais afectadas pelos incêndios”, explicam as duas entidades em comunicado.
Neste sétimo ano da campanha que agora se inicia, o novo ‘kit’ que está à venda representa um freixo nacional e pode ser comprado até 31 de Dezembro em 300 lojas dos CTT e na loja online. O custo é de 3,5 euros.
Os ‘kits’ têm de ser depois registados no site da campanha, para serem convertidos em árvores e arbustos de espécies autóctones, como o freixo, o sobreiro, a azinheira, o medronheiro e o castanheiro. Aos compradores dos ‘kits’, é também fornecida informação sobre o local onde vai ser a sua árvore ou arbusto vai ser plantada, para se quiserem participar.
As plantações vão realizar-se em áreas protegidas e zonas classificadas na próxima Primavera de 2021 e contam com os voluntários que se inscreverem, adiantam a Quercus e os CTT.
Devido à pandemia de Covid-19, as plantações previstas para esta nova campanha vão incluir também as 8.000 árvores que não puderam ser plantadas em Março de 2020. Todas estas acções são organizadas no terreno pela Quercus, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
“Numa altura em que o país enfrenta de novo o drama dos incêndios e em que o planeta se debate com o perigo claro e urgente das alterações climáticas, projectos como ‘Uma Árvore pela Floresta’ são de enorme importância porque permitem aos cidadãos participar activamente e contribuir para a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas do nosso país e do Sistema Terra”, afirmou a presidente da Quercus, Paula Nunes da Silva, citada no comunicado.