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Borboletário do Museu de História Natural encerra sem reabertura marcada

21.09.2015

O Borboletário do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), em Lisboa, vai encerrar no próximo dia 27 de Setembro, sem que se conheça ainda a data de reabertura em 2016.

Na origem do encerramento estão dificuldades com a gestão da colecção de borboletas, uma vez que neste momento o Borboletário tem falta de pessoal. De acordo com um comunicado enviado hoje pelo MUHNAC, o espaço vai manter-se aberto no horário normal do museu, até ao próximo domingo, “sem que sejam recolhidos mais exemplares de borboletas”.

Já a reabertura deste equipamento, prevista para o próximo ano, está dependente da conclusão das obras de requalificação aprovadas para o Jardim Botânico no âmbito do Orçamento Participativo.

Apesar de já se ter realizado uma apresentação pública do projecto no final de Julho passado, o concurso para a concessão dos trabalhos no jardim não foi lançado até agora pela Câmara Municipal de Lisboa.

A proposta de requalificação do Jardim Botânico do MUHNAC foi a mais votada no Orçamento Participativo 2013/2014, organizado pela CML. Prevista está uma dotação de 500.000 euros, financiado pela autarquia.

 

Imagem do Borboletário do MUHNAC, quando reabriu ao público em Março deste ano.

 

O Borboletário, inaugurado em 2006 e localizado no Jardim Botânico do MUHNAC, é a primeira estufa de criação de borboletas da fauna ibérica aberta ao público. Nos seus 200 metros quadrados foi recriado o habitat de entre 20 a 30 espécies de borboletas, das 135 diurnas espécies registadas em Portugal, entre as quais a borboletas monarca, cauda-de-andorinha, almirante-vermelho, carnaval, malhadinha, borboleta-grande-da-couve, grande-pavão-nocturno e a pequena-pavão-nocturno.

Todos os anos, o Borboletário encerra ao público de Novembro a Março, época do ano em que as borboletas não estão tão activas. Mas este ano, devido à falta de especialistas para o manter, vai encerrar cerca de dois meses mais cedo.

 

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Saiba mais sobre o Borboletário com esta visita da Wilder e com as quatro perguntas à equipa que mantinha o espaço.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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