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Floresta. Foto: Aymanjed Jdidi/Pixabay
Foto: Aymanjed Jdidi/Pixabay

Angariados 60 mil euros para reflorestar matas nacionais

08.11.2017

As matas nacionais afectadas pelos incêndios deste Verão vão receber 60 mil euros para a reflorestação, como resultado de uma campanha de angariação de fundos.

 

Na sexta-feira passada foi plantada, de forma simbólica, uma árvore no Parque do Palácio da Nacional da Pena, no âmbito da cerimónia de entrega do donativo do banco BCP Millennium France ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Os 60 mil euros vão ajudar a reflorestar 33,2 hectares de Mata Nacional e preparar a reflorestação de mais 73,3 hectares que, posteriormente, serão plantados no âmbito de iniciativas de voluntariado e mecenato, segundo um comunicado do ICNF.

Esta acção de reflorestação “terá um grande impacto na recuperação ecológica e paisagística das Matas Nacionais”, considera o instituto.

A iniciativa reuniu “no mesmo objetivo os cidadãos portugueses na diáspora, em França, mas também muitos daqueles que se voluntariaram para trabalhar com o ICNF na recuperação da floresta”, acrescentou.

Na cerimónia, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, referiu a importância do “envolvimento de todos na defesa da floresta, uma tarefa de enorme dimensão que deve ser apoiada por todos”. Na sua opinião, “este gesto simbólico é uma nota de solidariedade muito importante para a população que vive nos territórios afetados pelos incêndios”.

Jean-Philippe Diehl, Presidente do Banque BCP, explicou que este donativo resulta “da ligação que esta instituição tem a Portugal, uma ligação estabelecida através dos seus clientes portugueses”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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