As eleições abriram esta quinta-feira para a escolha da árvore que vai representar Portugal na edição europeia do concurso Tree of the Year. Fique a conhecer as concorrentes.
“Este ano, entre as 44 candidaturas recebidas, foram selecionadas as 10 árvores que seguirão para a votação nacional”, explica a UNAC – União da Floresta Mediterrânica, organização responsável pela organização do concurso em Portugal, numa nota de imprensa.
“Apesar de nesta edição predominar a árvore em espaço urbano, contamos novamente com exemplares de cariz florestal, reforçando a ligação rural-urbano tão necessária à salvaguarda dos valores florestais, muitas vezes afastados do espírito mais citadino”, sublinha a UNAC, que representa produtores florestais ligados a espécies mediterrânicas.
“O concurso não procura apenas a árvore mais bonita esteticamente, mas sim uma árvore com uma história, uma árvore enraizada nas vidas e no trabalho das pessoas e da comunidade que a rodeia”, afirma a organização.
Assim, nesta corrida estão árvores como um velho plátano em Alijó, Vila Real, baptizado como a “Árvore Grande”, que tem 167 anos de idade e uma altura de 35 metros (cerca de 11 andares); a “Azinheira de Alportel”, no Algarve, com 250 anos; um “Cedro Gigante”, na cidade de Vila Real, com 44 metros de altura e 153 anos de idade.
No concurso deste ano, participam também duas oliveiras – incluindo aquela que é oficialmente considerada a mais antiga árvore de Portugal, a “Oliveira do Mouchão”, em Abrantes – dois sobreiros, uma camélia japonesa, uma magnólia, uma gingko biloba e uma camélia-japonesa.
As eleições realizam-se até ao próximo dia 5 de Janeiro, com cada pessoa a eleger duas das dez árvores online, e o anúncio do vencedor está previsto para dia 10. Segue-se depois a fase europeia da competição, organizada pela Environmental Partnership Association, em que cada um dos 16 países envolvidos irá concorrer representado pela árvore vencedora na fase nacional.
Em 2022, a árvore vencedora do concurso português foi um velho eucalipto com 144 anos, o que foi motivo de protestos quanto ao resultado. Em 2018, no primeiro ano de participação, Portugal arrecadou o primeiro lugar da competição europeia, com o “Sobreiro Assobiador”.