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Que espécie é esta: visão-americano

23.08.2022

A leitora Ana Alves encontrou um pequeno animal numa zona rural de Vila do Conde a 19 de Agosto e pediu ajuda na identificação da espécie. Francisco Álvares responde. 

“Gostaria de perguntar se me podem ajudar a identificar uma espécie de mamífero que encontrei a ‘vaguear’ meio perdido no meu jardim/terreno? Em relação ao bicharoco, consegui apanhá-lo a tempo com a câmara do telemóvel! Envio fotos para, se possível, me ajudarem a identificar a espécie”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um visão-americano (Neovison vison).

Espécie identificada e texto por: Francisco Álvares, investigador do CIBIO-InBIO, especializado em mamíferos carnívoros.

A espécie em causa é um visão-americano (Neovison vison), identificável pelo porte e pela coloração escura uniforme com uma pequena mancha branca no queixo.

Trata-se de um pequeno carnívoro nativo da América do Norte, que é introduzido e invasor em Portugal, apresentando impactos negativos sobre a nossa fauna nativa.

Saiba mais sobre esta espécie e os seus impactos aqui.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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