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Que espécie é esta: noitibó-de-nuca-vermelha

20.07.2020

A leitora Célia Santos fotografou uma ave em Vale Navio, Albufeira, e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Elias responde.

 

“Acho que está  a chocar os ovos, pois  caso contrário não me deixaria aproximar tanto”, comentou Célia Santos, sobre a fotografia tirada a 20 de Junho na localidade algarvia.

A espécie que Célia observou é um noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis).

 

 

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Esta espécie é comum no Algarve e é activa durante a noite; passa o dia em repouso, em geral no chão, podendo passar facilmente despercebida”, explicou também este ornitólogo.

Segundo o portal Aves de Portugal, o noitibó-de-nuca-vermelha tem uma capacidade de camuflagem “absolutamente notável”. Pode ser confundido com o noitibó-da-Europa, do qual se distingue por ser mais corpulento e pelos tons dos lados da cabeça, garganta e nuca, que são da cor da ferrugem.

São comuns na metade sul de Portugal mas apenas na época estival, pois chegam “ao nosso território a partir de meados ou finais de Abril, permanecendo até meados de Setembro.”

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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