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Foto: Svdmolen/Wiki Commons

Borboletas para descobrir no Jardim Gulbenkian

Nesta altura do ano, muitas das cerca de 130 espécies de borboletas diurnas de Portugal já estão a voar, à procura de parceiro para se reproduzir. Os jardins, hortas e parques são dos melhores locais para as descobrir nas cidades.

Repare nas suas asas, por exemplo. Vai ver que a maioria das borboletas têm asas muito maiores do que o seu corpo. E sabia que as asas destes fantásticos insetos estão cobertas de escamas?

Aqui ficam cinco borboletas para tentar descobrir nas próximas semanas. Quantas destas espécies consegue encontrar? Procure-as em áreas com flores, de preferência ao final da manhã e início da tarde e em dias soalheiros. Não se esqueça de partilhar as suas observações e registos em: [email protected]

 

Borboleta-da-couve (Pieris brassicae):

Foto: Svdmolen/Wiki Commons

 

Com as suas asas esbranquiçadas com pequenas pintinhas pretas, a borboleta-da-couve pode ver-se todo o ano. As lagartas desta espécie alimentam-se, tal como o nome indica, de couves e nabos, e por isso são mais fáceis de encontrar nas hortas. Mas quando adulta, pode ver-se em prados floridos, terrenos abertos e em jardins. Está espalhada por todo o território português e por muitos países europeus, tal como no Norte de África e na Ásia.

 

Malhadinha (Pararge aegeria):

Foto: Didier Descouens/Wiki Commons

 

A malhadinha é uma borboleta irrequieta, que parece estar sempre a voar de forma agitada, talvez porque se trata de uma espécie muito territorial, que não gosta de abandonar o seu posto de observação. Prefere locais sombrios, incluindo matos densos e florestas, onde se disfarça na penumbra com as suas asas de tons castanhos e alaranjados, mas é fácil de ver também nos jardins. É comum em Portugal e pode encontrar-se em muitas florestas europeias.

 

Esverdeada-dos-nabais (Euchloe crameri):

Foto: Adrian198cm/Wiki Commons

 

A borboleta esverdeada-dos-nabais passa uma grande parte do ano no estado de crisálida, mas entre abril e maio é possível encontrá-la a voar um pouco por todo o lado, mesmo em jardins urbanos. Está associada aos países do Sul da Europa, como Portugal, Espanha, França e Itália.

 

Almirante-vermelho (Vanessa atalanta):

Foto: Andreas Eichler/Wiki Commons

 

As cores vivas da almirante-vermelho não deixam ninguém indiferente. Esta é uma das borboletas mais fáceis de identificar e uma visitante comum dos nossos jardins. Por esta altura, procure-a com o seu voo rápido, a patrulhar o seu pequeno território e a afastar possíveis intrusos. Mas a melhor altura para admirar esta bela borboleta é quando descansa de asas abertas pousada no solo ou na vegetação. Uma dica: esta espécie gosta bastante de tufos de urtigas banhados pelo Sol.

 

Zebra (Iphiclides feisthamelii):

Foto: Francesc Puig/Wiki Commons

 

A borboleta-zebra é uma borboleta grande e vistosa muito comum em Portugal. De tons claros e riscas escuras, com manchas azuis no rebordo das asas, esta é uma borboleta frequente em todo o país. É uma excelente espécie para ficar fascinado com o mundo destes insetos coloridos.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Quantas destas sugestões consegue descobrir? O seu desafio é fotografar ou desenhar o maior número de elementos que encontrar. Partilhe as suas imagens enviando-as para [email protected]. A Wilder publicará as melhores.

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Ao longo do ano, a cada mês, a revista Wilder sugere-lhe a natureza que não pode perder no Jardim Gulbenkian.

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