O leitor Luís Esteves Pereira encontrou este pirilampo em Santo António dos Olivais, Coimbra, a 11 de Abril de 2024, e pediu ajuda para identificar a espécie. Gonçalo Figueira responde.
“Dois dias seguidos no mesmo sítio, voltarei para ver se há mais!”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de um pirilampo-grande-de-lunetas (Lamprohiza paulinoi).
Espécie identificada por: Gonçalo Figueira, responsável pelas reservas Lightalive em Portugal, uma rede que existe desde 2018 para conservar os pirilampos.
“Trata-se de uma fêmea de Lamprohiza paulinoi, que é uma espécie ainda relativamente comum nos arredores de Coimbra”, respondeu Gonçalo Figueira.
Como todos os pirilampos da nossa fauna, as fêmeas não voam e emitem a sua luz a partir do solo para atrair os machos para a reprodução.
Os pirilampos são escaravelhos (Ordem Coleoptera) pertencentes à família Lampyridae que têm a capacidade da bioluminescência, ou seja, a produção de luz criada por uma reacção química que se dá no interior de um ser vivo, uma capacidade muito rara entre os animais do meio terrestre.
Neste momento há, pelo menos, 10 espécies de pirilampos registadas em Portugal Continental.
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Agora é a sua vez.
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