O casal, um macho e uma fêmea, nasceu na Reserva Nacional de Samburu, no norte do país. Foram avistados pela primeira vez a 16 de Janeiro, apenas com um dia de vida.
As duas pequenas crias foram observadas por guias de um eco-acampamento de luxo, que alegaram a Save the Elefants, uma organização que tem estudado e seguido o comportamento e os movimentos destes animais em Samburu, desde há 28 anos.
A mãe dos gémeos chama-se Bora e pertence a uma família baptizada como Winds II. Já em 2017 tinha tido uma primeira cria, que foi entretanto avistada junto à progenitora e aos irmãos mais novos.
“Os gémeos são raramente encontrados em populações de elefantes, constituem cerca de um por cento dos nascimentos”, explicou o fundador da Save the Elephants, Douglas-Hamilton, num comunicado. O problema é que “muitas vezes as mães não têm leite suficiente para alimentar as duas crias.”
Foi isso que sucedeu em 2006, em Samburu, quando dois gémeos morreram pouco depois do nascimento. “Os próximos dias vão ser importantes para os novos gémeos mas vamos fazer figas para que sobrevivam”, acrescentou o mesmo responsável. Os investigadores ligados à organização vão acompanhar os recém-nascidos diariamente, no âmbito das actividades de monitorização.
Os elefantes-africanos têm o mais longo período de gestação entre os mamíferos, num total de 22 meses, e dão à luz, em média, de quatro em quatro anos.
Saiba mais.
Recorde estes dez factos sobre os elefantes que todos devemos saber.