O panda-vermelho está classificado como “Em Perigo” de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
O anúncio foi feito esta semana pelo Jardim Zoológico, que adianta que a pequena cria de panda-vermelho (Ailurus fulgens) tem agora seis meses de idade e começa “a explorar a instalação permitindo a observação por parte dos visitantes mais atentos”.
Os pandas-vermelhos estão adaptados ao frio que se faz sentir nas áreas onde habitam, como por exemplo as florestas de montanha entre a China e o Nepal. Conseguem manter a temperatura corporal graças à pelagem densa e à longa cauda que ostentam, explica o Zoo.
Estes pequenos pandas preferem andar na copa das árvores, mas também é possível observá-los a alimentarem-se de folhas de bambu, o seu alimento preferido. Mas também comem outros alimentos, até porque apresentam “uma dentição de omnívoro e tubo digestivo de carnívoro”.
A espécie é hoje considerada ameaçada porque os números de pandas-vermelhos estão a diminuir, principalmente devido à degradação e à fragmentação do seu habitat natural. Ainda para mais, “a dificuldade na reprodução é um fator de apreensão uma vez que o período fértil das fêmeas ocorre apenas uma vez por ano, e dura entre 12 e 36 horas.”
“Tendo a conservação da natureza como principal missão, o Jardim Zoológico assume-se como uma Arca de Noé que preserva indivíduos de diferentes espécies a fim de evitar a sua extinção”, acrescenta o Zoo de Lisboa, que acrescenta que através do seu Fundo de Conservação “apoia projetos no habitat natural para promover a sua recuperação e travar as ameaças a que estão expostos”.