Nas horas de maior calor, quando a natureza parece adormecida, são as cigarras que ouvimos. Em Portugal há 13 espécies e cada uma produz um som diferente. Mas apenas os machos, porque as fêmeas são silenciosas.
O som que ouvimos são as cigarras a contrair músculos que fazem vibrar umas membranas especiais, chamadas tímbalos. Os machos estão a atrair as fêmeas e a afastar predadores.
O barulho que as cigarras fazem é tão intenso, que afecta a comunicação de outros animais, como as aves.
As cigarras mais pequenas podem viver entre 3 a 5 anos, mas nas espécies maiores, algumas chegam a viver 17. No entanto, passam a maior parte do tempo debaixo do solo. A fase em que as cigarras vêm cá acima e as podemos ouvir é muito curta e acontece quando chega a altura da reprodução.
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As imagens por detrás dos sons
Parque da Cidade Universitária, Lisboa. 14h00.
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“Sons da natureza na cidade”
Esta é uma série de cinco episódios inspirados nos sons e nas histórias fascinantes da natureza nas cidades. Cada episódio de 60 segundos é dedicado a um animal que facilmente poderá ouvir no seu dia-a-dia.
Trabalhando com Daniel Pinheiro, realizador de documentários de vida selvagem e especialista em captação de sons da natureza, e com peritos no mundo natural, esta série foi escrita e produzida pela revista Wilder e pela Rádio Renascença.
Oiça aqui a rã-verde na cidade, o primeiro de cinco episódios. E aqui o coro das aves ao amanhecer.