Os fenómenos essenciais da vida selvagem para apreciar este mês. Descubra o esplendor dos ranúnculos e lírios amarelos nos charcos de Norte a Sul do país. Uma escolha do projecto Charcos com Vida.
A Primavera é a estação do ano em que as plantas dos charcos atingem o seu apogeu, enchendo-os de cor e beleza.
O ranúnculo-aquático (Género Ranunculus) é um excelente exemplo. Esta planta permanece de baixo de água do charco durante todo o Inverno, mas na Primavera folhas e flores emergem à superfície, decorando o charco com tons de verde e amarelo ou branco (dependendo da espécie).
Também o lírio-amarelo-dos-pântanos (Iris pseudacorus) floresce, decorando os charcos com um amarelo vivo. Esta planta é capaz de acumular metais pesados, sendo muito usada para melhorar a qualidade de águas poluídas.
Dica: Consulte o Inventário de Charcos para escolher qual o charco a visitar para ver estas plantas. Ou pode aproveitar as sugestões da equipa do Charcos com Vida:
Norte:
Parque da Cidade do Porto (Porto, Porto) – Este parque, apesar de estar próximo da cidade, tem pequenos charcos que albergam uma biodiversidade incrível! Vale a pena visitar!
Reserva Ornitológica do Mindelo (Vila do Conde) – Para os amantes de uma natureza em estado “mais selvagem”.
Parque Arqueológico do Vale do Terva (Boticas, Chaves) – Os romanos escavaram nesta paisagem minas a céu aberto, deixando uma paisagem cheia de depressões, muitas delas com charcos e lagoas que abrigam hoje grande biodiversidade e algumas espécies raras.
Centro:
Parque da Cidade da Mealhada (Mealhada, Coimbra) – Aqui existem várias pequenas massas de água e, entre elas um charco temporário com uma interessante comunidade de anfíbios;
Escola da Água, (Condeixa, Coimbra) – Pequeno charco no jardim que serve de porta de entrada para a Serra de Sicó que se estende até Alvaiázere e que possui muitas dolinas (depressões naturais calcárias), com bonitos charcos e lagoas típicas de ambientes calcários;
Pinhal das Freiras (Verdizela, Seixal) ou Mata da Machada (Barreiro) – Local com charcos temporários típicos de zonas arenosas, com comunidades florísticas e faunísticas muito interessantes.
Sul:
Alto da Fóia (Monchique, Faro) – No Ponto mais alto da Serra de Monchique, mesmo junto ao estacionamento existe um pequeno charco, onde é possível apreciar a beleza de muitas espécies típicas dos charcos;
Universidade do Algarve Campus de Gambelas (Faro, Faro) – No Campo de Gambelas existe um bonito exemplar de um charco temporário mediterrânico, com muitas das espécies mais características deste tipo de charcos;
Sapal de Castro Marim (Castro Marim, Faro) – Dentro da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim existem vários pequenos charcos e um deles, perto do centro de interpretação do território, possui até um painel informativo.
A não esquecer: não prejudique o charco nem a sua biodiversidade durante a sua visita.
[divider type=”thick”]O melhor da Primavera: