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Saiba quais as cinco espécies mais vistas no III Bioblitz Flora de Portugal

01.06.2023

De 19 a 21 de Maio, cerca de 340 pessoas registaram um total de 1.286 espécies de plantas no III Bioblitz Flora de Portugal, revelou a Sociedade Portuguesa de Botânica.

Esta acção de ciência cidadã “relâmpago” teve como objectivo fotografar e registar todas as espécies de plantas na plataforma Biodiversity4All, que organizou esta iniciativa em parceria com a Sociedade Portuguesa de Botânica.

Segundo os resultados finais, 347 pessoas fizeram 7.150 observações, num total de 1.286 espécies diferentes.

Esta foi “uma recolha de dados amplamente distribuída no continente e ilhas e tendo ultrapassado largamente em número de observações as edições anteriores!”, escreveu, numa nota, a Sociedade Portuguesa de Botânica.

Há um ano, no II Bioblitz da Flora Portuguesa, foram registadas 6.646 observações de 1.191 espécies botânicas diferentes por 332 observadores.

Este ano esta é a lista das cinco espécies mais observadas: 

1º Cardo-dos-picos (Galactites tomentosus):

Foto: Ana Júlia Pereira/FloraOn

2º Tripa-de-ovelha (Andryala integrifolia):

Foto: Miguel Porto/FloraOn

3º Cenoura-brava (Daucus carota):

Foto: Miguel Porto/FloraOn

4º Roselha (Cistus crispus):

Foto: José Luís Vitorino/FloraOn

5º Olho-de-mocho (Tolpis barbata):

Foto: Javier Martin/WikiCommons

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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