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Inspire-se com as fotografias de corvos-marinhos dos nossos leitores

03.03.2017

Inspire-se com estas fotografias dos corvos-marinhos que os nossos leitores captaram por estes dias em Aveiro. Uma das duas espécies de corvos-marinhos que ocorrem em Portugal, o corvo-marinho-de-crista (Phalacrocorax aristotelis), foi escolhido como a Ave do Ano 2017 pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea).

 

João Catarino, 35 anos, fotografou estes corvos-marinhos em Fevereiro, por volta das 18h30 no centro da cidade de Aveiro.

 

Foto: João Catarino

 

Este operador de câmara e editor de video e sócio da Outer Rim Works conta que os corvos-marinhos “são visíveis muitas vezes em voo rasante ou a mergulhar nos braços da ria dentro da cidade, que estão atestados de tainhas, a qualquer hora do dia”.

 

Foto: João Catarino

 

Cláudia Moura, 42 anos, costuma ver frequentemente corvos-marinhos na ria de Aveiro, no centro da cidade. Nesta quinta-feira de manhã, cerca das 08h00, viu a ave “a pescar, voltando sempre ao mesmo pouso”, contou esta administrativa de profissão e actualmente desempregada.

 

Foto: Cláudia Moura

 

Era um corvo-marinho-de-faces-brancas. Esta ave é um imaturo, por causa da coloração mais clara no peito e abdómen.

 

Foto: Cláudia Moura

 

No mesmo dia, à tarde, conseguiu observar uma segunda ave no mesmo local.

Esta manhã teve mais sorte. “Hoje de manhã, também cerca das 08h00, vi no mesmo local quatro aves da mesma espécie, uma delas pousada no mesmo sítio de ontem e três no meio do lago a passear.” Esta tarde continuavam lá três corvos-marinhos-de-face-branca.

 

Foto: Carla Moura

 

Cláudia Moura diz ainda que está habituada “a ver bastantes galhetas no rio Novo do Príncipe”. Mas as aves são difíceis de fotografar. “Fogem sempre quando ouvem os pneus da bicicleta.”

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

Conheça melhor a Ave do Ano 2017 aqui e saiba como distinguir as duas espécies de corvos-marinhos que pode ver em Portugal.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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