Andorinhão-preto (Apus apus). Ilustração: Lúcia Antunes

Como são os ovos do andorinhão-preto?

25.03.2025

Nesta primavera, a Wilder lança a nova série, “Como são?” que, todos os dias lhe fala dos ovos de algumas das aves que, nesta época do ano, nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.

Os andorinhões-pretos (Apus apus) começam a chegar ao Sul do país durante o mês de Março, sobretudo na segunda quinzena; no Norte a sua chegada dá-se mais tarde. Na primeira metade de Abril começam a ocupar os ninhos.

Andorinhão-preto (Apus apus). Foto: Alexis Lours/WikiCommons

O andorinhão-preto tem apenas uma ninhada por ano. Escolhe edifícios urbanos, castelos, barragens, pontes, paredões ou até mesmo palmeiras para nidificar.

Prefere a força dos números e nidifica em colónias com outros andorinhões-pretos. Por vezes, estas colónias chegam a ter centenas de aves.

As posturas desta espécie são, geralmente, compostas por dois a três ovos.

Andorinhão-preto (Apus apus). Ilustração: Lúcia Antunes
Andorinhão-preto (Apus apus). Ilustração: Lúcia Antunes

Segundo o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do território continental”, a incubação dura 18 a 24 dias e as crias atingem a capacidade de voo com a idade de 37 a 56 dias. Esses períodos mais longos correspondem a aves que cresceram sob condições meteorológicas predominantemente desfavoráveis.

Saiba mais sobre os andorinhões de Portugal aqui.


Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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