Nesta primavera, a Wilder lança a nova série, “Como são?” que, todos os dias lhe fala dos ovos de algumas das aves que, nesta época do ano, nidificam no nosso país. As belíssimas ilustrações são de Lúcia Antunes, professora e ilustradora do Grupo do Risco.
Os andorinhões-pretos (Apus apus) começam a chegar ao Sul do país durante o mês de Março, sobretudo na segunda quinzena; no Norte a sua chegada dá-se mais tarde. Na primeira metade de Abril começam a ocupar os ninhos.
O andorinhão-preto tem apenas uma ninhada por ano. Escolhe edifícios urbanos, castelos, barragens, pontes, paredões ou até mesmo palmeiras para nidificar.
Prefere a força dos números e nidifica em colónias com outros andorinhões-pretos. Por vezes, estas colónias chegam a ter centenas de aves.
As posturas desta espécie são, geralmente, compostas por dois a três ovos.
Segundo o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do território continental”, a incubação dura 18 a 24 dias e as crias atingem a capacidade de voo com a idade de 37 a 56 dias. Esses períodos mais longos correspondem a aves que cresceram sob condições meteorológicas predominantemente desfavoráveis.
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