Tiago Mateus foi escolhido como o grande vencedor do concurso Generg – Fotógrafo de Natureza do Ano 2023 com uma fotografia de corvos-marinhos no Cabo Espichel.
Os vencedores foram conhecidos durante o Insitu – Festival de Imagem de Natureza que decorreu em Vouzela de 5 a 7 de Maio.
Este ano havia oito categorias a concurso: Paisagem, Aves, Mamíferos, Répteis e Anfíbios, Peixes e Invertebrados, Flora e Fungos, Arte Fotográfica e Parque Natural local Vouga-Caramulo (área protegida no concelho de Vouzela).
Segundo os organizadores, “o concurso de fotografia destina-se a todos os fotógrafos, amadores ou profissionais de nacionalidade portuguesa ou com residência em território nacional, com idade superior a 16 anos”.
O prémio GENERG – Fotógrafo de Natureza do Ano, que distingue o vencedor absoluto de entre as categorias a concurso, é de 1.000 euros. O primeiro prémio para cada uma das categorias é de 500 euros e o segundo é material fotográfico.
O festival, que conta já com doze edições, tem como principal objetivo “divulgar o património natural e a biodiversidade, potenciando ao mesmo tempo a reflexão sobre a importância da conservação da natureza e do ambiente”, explicam os organizadores.
Conheça então os vencedores:
Fotógrafo de natureza do ano: Tiago Mateus
Paisagem (1º lugar): Mário André Barros da Cunha
Aves (1º lugar): Tiago Mateus
Mamíferos (1º lugar): Pedro Silva
Répteis e Anfíbios (1º lugar):
Peixes e invertebrados (1º lugar): Nuno Cabrita
Flora e Fungos (1º lugar): Hugo Daniel Gomes Amador
Arte fotográfica (1º lugar): Luís Afonso
Parque Natural Local Vouga-Caramulo (1º lugar): Pedro Miguel Lourenço Costa Ribeiro
Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.