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Lince-ibérico. Foto: Programa de Conservação Ex-Situ

Sete factos sobre o incrível lince-ibérico

20.06.2024

Descubra sete factos sobre o lince-ibérico, espécie que acaba de ver a sua categoria de ameaça baixar de Em Perigo para Vulnerável, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

O lince tem olhos cor de mel, é acastanhado com riscas pretas, tem barbas negras e brancas, cauda curta e orelhas com pequenos tufos escuros nas pontas, chamados “pincéis”. É um felino de tamanho médio que pode pesar até 12 quilos na vida selvagem e até 15 quilos em cativeiro. Os machos são maiores do que as fêmeas.

Os linces-ibéricos nascem na Primavera. Entre Março e Abril, as mães dão à luz uma média de duas crias mas há registos de ninhadas com cinco crias.

Crias de lince-ibérico. Foto: Programa de Conservação Ex-situ

Quando nasce, um lince-ibérico pesa 180 gramas. Cabe na palma da mão. Tem os olhos fechados, as unhas ainda não são retratáveis e a sua pelagem impermeável vai desaparecer passada uma semana. Aos 12 dias de idade, começam a aparecer os dentes caninos e minúsculos pincéis na ponta das orelhas.

Fêmea e crias no CNRLI. Foto: Joana Bourgard/Wilder (arquivo)

É o parente menor do lince-eurasiático (Lynx lynx). Distingue-se dos outros linces pela cor rosa-acastanhada do nariz e por ter barbas maiores, por exemplo.

Lynx lynx. Foto: Martin Mecnarowski/WikiCommons

Come entre um a três coelhos-bravos por dia. Apesar de esta ser a sua presa principal, o lince pode alimentar-se de perdizes, pombos ou codornizes.

Lince-ibérico em Mértola. Foto: ICNF

Caça preferencialmente ao nascer do dia e ao crepúsculo.

Lince-ibérico. Foto: Programa de Conservação Ex-Situ do Lince-Ibérico

Tem apenas uma época de cria por ano, sendo que os casais se juntam ainda no Inverno.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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