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Drone consegue captar imagens raras de baleia-de-bryde

14.06.2016

Imagens de uma baleia-de-bryde adulta e de uma cria a alimentarem-se no Golfo de Hauraki, ao largo da Nova Zelândia, foram captadas por um drone da Universidade de Tecnologia de Auckland (AUT) e são consideradas raras.

 

As imagens foram captadas por alunos daquela universidade, Ticiana Fetterman e Lorenzo Fiori, durante trabalho de campo sobre Ecologia Aplicada à conservação. “As baleias-de-bryde estão Criticamente Ameaçadas na Nova Zelândia, por isso foi tão emocionante vê-las na natureza. Foi muito especial conseguirmos filmá-las a alimentar-se”, comentou Barbara Bollard Breen, a coordenadora dos dois alunos, em comunicado.

“O drone, a 40 metros das baleias, permitiu a Ticiana e Lorenzo filmar os animais sem os perturbar. Acabaram por captar imagens das baleias a alimentar-se, de plâncton, algo que não teria sido possível fazer a partir de embarcações”, acrescentou. “Nunca tinha visto nada assim”, comentou ainda.

O adulto, com cerca de 10 anos de idade, terá 12 metros de comprimento, 12 tonelada de peso. Estima-se que existam menos de 200 baleias-de-bryde na Nova Zelândia.

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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