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Divirta-se com as fotografias finalistas dos Comedy Wildlife Photography Awards

20.09.2018

Mais de 2.000 fotografias concorreram aos Comedy Wildlife Photography Awards 2018. Recentemente foram anunciados os finalistas. A Wilder falou com os organizadores e mostra-lhe uma selecção das imagens mais divertidas.

 

Fotógrafos de natureza de todo o mundo captaram momentos hilariantes, na altura certa. Das mais de 2.000 imagens a concurso, 41 foram escolhidas como as finalistas pelo júri dos Comedy Wildlife Photography Awards, iniciativa de dois fotógrafos Tom Sullam e Paul Joynson-Hicks.

Tom Sullam explicou à Wilder que há dois critérios fundamentais nestes prémios. “Primeiro, a qualidade fotográfica e em segundo lugar o humor na imagem. Como pode imaginar, o aspecto humorístico é muito importante e pode sobrepor-se à qualidade da imagem. Mas esta é uma competição fotográfica, para celebrar a vida selvagem, por isso as imagens precisam ser nítidas, focadas e bem equilibradas, além de hilariantes!”

Estes prémios trabalham lado a lado com a Born Free Foundation para sublinhar uma questão bem mais séria: a importância de conservar a vida selvagem do planeta.

“Queremos alertar consciências para os esforços conservacionistas necessários para manter estes animais livres e selvagens”, acrescentou Tom Sullam. “As imagens têm de arrancar uma gargalhada de quem as vê e através dessa ligação emocional esperamos aumentar a sensibilização.”

Na opinião deste fotógrafo de vida selvagem, “há muita imagética negativa associada à conservação dos animais e acreditamos que existe um papel para as imagens que são positivas, que mostram os animais como deve ser”.

“Usando o humor esperamos que as pessoas se sintam com energia para fazer a sua parte na conservação. Trabalhamos de perto com a The Born Free Foundation, que faz um trabalho incrível na conservação dos animais e a nossa competição espera promovê-la o máximo possível.”

Entre as fotografias finalistas deste ano há um esquilo-vermelho a fazer uma espargata (por Geert Weggen), um lemur espantado (por Jakob Strecker) e um urso-castanho aborrecido (por Danielle D’ Ermo).

Os vencedores serão conhecidos numa cerimónia a 15 de Novembro.

Mas este ano, e pela primeira vez, haverá uma nova categoria (“Affinity Photo”) cujo vencedor será escolhido pelo público. Os organizadores dos prémios lançam o desafio a todas as pessoas para votarem na sua imagem preferida.

Aqui ficam algumas das fotografias finalistas:

 

“It’s in there somewhere”, por Patty Bachman (EUA). Esta fotografia foi captada no dia de abertura do Parque Nacional de Yellowstone (Wyoming, EUA) na Primavera de 2018. Um jovem urso mergulhou de cabeça na neve e parecia estar muito satisfeito por voltar a ter turistas no seu Parque. Ou não…

 

 

“Astonished Lemur”, por Jakob Strecker (Alemanha). Um lémur fotografado na ilha de Madagáscar.

 

 

Peek-a-boo!“, por Shane Keena (EUA). Esta coruja-buraqueira, em Salton Sea (Califórnia, EUA), ficava sempre com o mesmo olhar intenso e meio louco em todas as fotografias que Keena fazia.

 

 

Over here“, por Simon Gee (Reino Unido). Urso-polar fotografado em Churchill, Manitoba (Canadá).

 

 

Have a Headache“, por Maureen Toft (Reino Unido). Leões no Quénia.

 

 

Wait…I Can Explain!“, por Mary McGowan (EUA). Este esquilo-cinzento, em Brandon (Florida, EUA), estava a morder uma noz e a dado momento deixou-a cair. Este foi o momento da sua reacção.

 

 

The Yawn“, por Danielle D’Ermo (EUA). Fotografia captada em Cape Coral (Florida, EUA).

 

 

P-P-Puff out a penguin!“, por Jackie Downey (Reino Unido). Uma morsa a fazer aquilo que faz naturalmente, fotografada na Georgia do Sul.

 

 

Red squirrel in split“, por Geert Weggen (Suécia). Um esquilo-vermelho a fazer uma espargata entre flores silvestres, em Bispgãrden (Suécia).

 

 

Rhinopeocock 4“, por Kallol Mukherjee (Índia). Este rinoceronte podia ser a figura principal no Ballet Real, vestindo o que parece ser um tutu. Às vezes, o alinhamento é tudo. A fotografia foi feita no Parque Nacional Gorumara, na Índia.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.
Pode votar na sua imagem favorita aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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