A União Europeia (UE) e a China assinaram a 16 de Julho uma parceria para os oceanos. Entre os objectivos estão o combate à pesca ilegal e a conservação da vida marinha na Antárctida.
Duas das maiores economias mundiais ligadas aos oceanos comprometeram-se a trabalhar juntas para melhorar a gestão internacional marinha “em todos os seus aspectos, incluindo o combate à pesca ilegal e a promoção de uma economia azul sustentável”, segundo um comunicado de Bruxelas.
Esta iniciativa surgiu durante a 20ª cimeira UE-China, que decorreu a 16 de Julho em Pequim.
A parceria inclui ainda compromissos com a protecção do ambiente marinho, com o combate às alterações climáticas e com a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, concretamente o Objectivo 14, referente aos Oceanos.
“Por todo o mundo noto uma sensibilização crescente quanto à necessidade de soluções conjuntas para os desafios dos nossos oceanos e mares”, disse Karmenu Vella, comissário europeu para o Ambiente, Mar e Pescas.
Entre esses grandes desafios estão a poluição por plásticos e a sobre-exploração pesqueira. “Nenhum país ou continente conseguirá resolver estas tarefas colossais sozinho”, notou.
A parceria lançada a 16 de Julho dá o tom para uma futura colaboração em várias áreas, desde a conservação da diversidade de espécies marinhas em alto mar, à luta contra o lixo marinho e os micro-plásticos e a conservação da vida marinha da Antárctida, por exemplo.
A UE e a China também aceitaram cooperar para melhorar o conhecimento sobre os oceanos, apostando na observação e na partilha de dados.
Segundo a Comissão Europeia, este é apenas o início. “A assinatura desta parceria para os oceanos, a primeira do seu género, abre a porta a outras parcerias com outros agentes chave dos oceanos.”