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Morcego-orelhudo-cinzento. Foto: Jasja Dekker / Wikimedia Commons

BatFest: Reino Unido lança um mês de festival para celebrar os morcegos

31.08.2020

De 29 de Agosto a 30 de Setembro, o Bat Conservation Trust organiza o primeiro BatFest, um mês inteiro de celebrações dedicado a estes fantásticos mamíferos voadores nocturnos.

O Festival preparou um programa de eventos e actividades diários para divulgar o incrível mundo dos morcegos, num país que tem 18 espécies conhecidas.

“A maioria dos eventos será online, muitos deles serão gratuitos, e haverá algo para todos, desde arte, filmes, fotografia e contos à Ciência, jardinagem para a vida selvagem, morcegos heróis e passeios para observação de morcegos”, conta o Bat Conservation Trust (BCT), em comunicado.

Os organizadores querem responder a várias perguntas, tais como: serão os morcegos apenas ratos com asas? Como conseguem orientar-se na escuridão? Porque nos causam impressão os morcegos?

“Sempre fui um enorme admirador de morcegos”, comentou Chris Packham, apresentador de História Natural e presidente do BCT. Setembro “será um mês inteiro de encantamento pela História Natural, cheio de oportunidades para todos descobrirem mais sobre estes animais extraordinários.”

Entre os eventos está a Conferência Nacional dos Morcegos (5 e 6 de Setembro) – dois dias de conversas, workshops e debates – e a Mostra Mundial sobre Conservação de Morcegos, a 23 de Setembro, uma mostra online da conservação destas espécies feita um pouco por todo o mundo.

Os morcegos são o único grupo de mamíferos capazes de voar. Estima-se que existam no planeta mais de 1.400 espécies.

Destas, 28 podem ser observadas em Portugal. Três delas estão classificadas como Criticamente Em Perigo: morcego-de-ferradura-mediterrânico, morcego-de-ferradura-mourisco e morcego-rato-pequeno.

Saiba mais.

Descubra as histórias dedicadas aos morcegos publicadas na Wilder.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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