No Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, as casas-ninho ali instaladas já começaram a receber visitas de chapins curiosos, a prepararem-se para a época de nidificação que vai começar em breve.
Verónica Bogalho, do Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa, que funciona em Monsanto, confirmou à Wilder que os serviços do parque já detectaram visitas de alguns chapins curiosos às caixas-ninho instaladas no parque, através das câmaras de filmar no interior de alguns destes equipamentos – sinal de que se estão a preparar para construir os ninhos dentro de pouco tempo.
De acordo com esta bióloga, no parque florestal ocorrem cinco espécies de chapins: chapins-reais, chapins-azuis, chapins-pretos, chapins-rabilongos e chapins-de-poupa, sendo que os primeiros quatro são os mais comuns.
No entanto, apenas os chapins-reais, chapins-azuis, chapins-pretos e chapins-de-poupa são cavernícolas, pelo que são as únicas espécies que ocupam as caixas-ninho instaladas.
Em anos anteriores, através das câmaras que estão a funcionar no interior de três destas caixas-ninho, os serviços do parque aperceberam-se de que o chapim-real é o ocupante mais assíduo, mas também já houve utilizações pelo chapins-azuis, carriças e trepadeiras-comuns.
Estudos já realizados concluíram ainda que o chapim-preto se serve destes equipamentos instalados para as aves, em Monsanto, quando ficam “em zonas do parque onde o habitat lhes é mais favorável, nomeadamente em áreas de pinhal”.
No entanto, as caixas-ninho podem servir também como abrigo ao longo de todo o ano, ressalva a bióloga. “Desde há alguns anos, uma das caixas tem sido utilizada todas as noites por um chapim-real, para dormir abrigado.”
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Agora é a sua vez.
Pode saber mais sobre as caixas-ninho de Monsanto e procurar ver as filmagens, aqui.
E que tal recordar as 10 coisas a saber para instalar caixas-ninho ideais?