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Que espécie é esta: vespas Cotesia glomerata

17.05.2021

O leitor José Seixas fotografou estes insectos numa parede em Viana do Castelo a 9 de Maio e quis saber qual a espécie. Albano Soares responde.

“No dia 09-05-2021 observei este ‘favo’ de abelha numa parede em Viana do Castelo. Tanto ele como as abelhas eram minúsculos. Nunca tinha visto esta espécie com o tamanho de formigas pequeninas”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-ão de vespas Cotesia glomerata.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Estas são pequenas vespas parasitóides das lagartas de algumas borboletas, nomeadamente da borboleta-branca-grande-da-couve (Pieris brassicae).

Não ultrapassam os sete milímetros de comprimento e são pretas com dois pares de asas.

Pertencem à família Braconidae e foram descritas para a Ciência em 1759, por Carl Linnaeus.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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