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Que espécie é esta: vespa germânica

18.08.2021

O leitor Paulo Santiago fotografou este insecto a 15 de Agosto em Covas do Douro e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

“Envio duas fotos para identificação do que me parece ser a Vespula germanica em Covas do Douro. Estas começaram a cortar o fiambre aos bocadinhos para o levarem. Foi o único ingrediente que escolheram para refeição de todos os que tinham à disposição”, contou o leitor à Wilder.

Sim, trata-se da vespa germânica (Vespula germanica).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta é uma espécie da família Vespidae e ocorre na Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia.

A vespa germânica mede cerca de 13 milímetros de comprimento e tem cores típicas de vespas, preto e amarelo.

A rainha começa a fazer o ninho na Primavera, a partir de fibras vegetais misturadas com saliva. Normalmente o ninho é instalado perto ou mesmo no chão.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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