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Que espécie é esta: sapo-comum-ibérico

29.11.2018

O leitor João Gomes, juntamente com a filha, observou este anfíbio numa quinta na Manjoeira (Loures), numa noite de Outubro, e pediu ajuda para saber a que espécie pertence. Rui Rebelo responde.

 

Foto: João Gomes

 

Trata-se do sapo-comum-ibérico (Bufo spinosus).

Espécie identificada por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

“Até há pouco tempo era considerado uma subespécie do sapo-comum-europeu, Bufo bufo (era Bufo bufo spinosus), com animais bem maiores que os da Europa Central”, explica Rui Rebelo.

“As análises genéticas mostraram que os animais da Penísula Ibérica são diferentes e, por isso, foram ‘promovidos’ a espécie – Bufo spinosus”.

“Este animal da foto é bem grande e deve ser uma fêmea (são as maiores).”

Segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal, este sapo é maioritariamente nocturno e está activo do Outono à Primavera.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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