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Que espécie é esta: salamandra

19.06.2019

O leitor Carlos Goulão, observou este anfíbio na Serra de Janeanes, concelho de Condeixa-a-Nova, em Agosto de 2018, e pediu ajuda para saber a que espécie pertence. Rui Rebelo responde.

Trata-se de uma salamandra (Salamandra salamandra gallaica). Esta espécie tem outros nomes comuns, como saramantiga, saramela e saramaganta.

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

O animal que Carlos Goulão encontrou é um juvenil.

Os juvenis têm padrões de coloração “simples” (só amarelo e preto), com poucas colorações avermelhadas/ acastanhadas, que são típicas dos adultos desta subespécie.

Os juvenis podem ter até três a quatro anos. No caso da salamandra observada pelo leitor, a fotografia não permite perceber qual a idade exacta, mas acredito que terá um ano ou menos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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