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Foto: Janek Pfeifer

Que espécie é esta: rã-de-focinho-pontiagudo

26.07.2019

A leitora Paula Lopes da Silva fotografou uma rã em Abril deste ano e pediu para confirmar a espécie. Rui Rebelo responde.

“Fotografei esta rã no concelho da Moita, que creio ser uma rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi). Mas não tenho a certeza, ou se será ou uma Rã-verde (Rana perezi ou Pelophilax perezi)”, explicou à Wilder.

Rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi). Foto: Paula Lopes da Silva

Trata-se mesmo de uma rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi).

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A rã-verde nunca tem um padrão dorsal tão elaborado nem aquelas irregularidades tão marcadas na pele.

Esta espécie (Discoglossus galganoi) tem uma coloração muito variável, e há alguns animais que só têm riscas. Por isso nem sempre são fáceis de identificar, mas este é.


Saiba mais.

Para conhecer a área de distribuição deste anfíbio em Portugal, consulte o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal, disponível no site do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

Recorde também onde pode observar ea rã-de-focinho-pontiagudo e outras sete espécies de anfíbios, neste artigo da Wilder.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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