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Que espécie é esta: musaranho-de-dentes-brancos

05.08.2022

A leitora Cláudia Paulino encontrou esta espécie em Alcobaça a 29 de Julho e pediu ajuda para identificar a espécie. Joaquim Tapisso responde.

“Venho por este meio enviar-vos em anexo a foto de um rato que o meu gato apanhou e gostaria se saber a espécie do animal”, escreveu a leitora à Wilder. 

Trata-se de um musaranho-de-dentes-brancos (Crocidura russula).

Espécie identificada e texto por: Joaquim Tapisso, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

É, sem dúvida, um musaranho-de-dentes-brancos, o Crocidura russula.

Esta é a espécie de musaranho mais comum no nosso país e é muitas vezes caçada por gatos porque tolera muito bem a presença humana habitando não só zonas naturais de matos e florestas como também jardins urbanos e hortas.

O musaranho-de-dentes-brancos é facilmente identificável devido ao seu tamanho em relação às outras espécies que ocorrem no país e também devido ao tamanho das suas orelhas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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