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Que espécie é esta: abelhas-corta-folhas

17.02.2022

O leitor Rui Morato encontrou estes “tubinhos” de folhas nos vasos do seu terraço a 30 de Maio de 2010 e pediu para saber a espécie. Albano Soares responde.

“Será que me podem ajudar a entender o que são estes “tubinhos” feitos de folhas, que estão em buracos feitos por abelhas na terra de vasos do meu terraço?”, perguntou o leitor à Wilder. “Tive receio que fossem vespas, mas depois percebi que são abelhas. Corro algum risco? Como deverei agir?” 

Tratam-se de células reprodutoras de abelhas-corta-folhas (Megachile sp.).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“São células reprodutoras de abelhas-corta-folhas (Megachile sp.). São inofensivas, o único risco que corre é ver as plantas do terraço e da vizinhança serem bem polinizadas e aumentar a floração e a frutificação”, explicou Albano Soares.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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