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Que espécie é esta: abelha-carpinteira

31.08.2022

A leitora Manuela Pinheiro fotografou estes insectos a 18 de Agosto em Torres Novas e pediu ajuda na identificação. Albano Soares responde.

“Apareceram no meu jardim vários insectos pretos parecidos com abelhas. Moro em Torres Novas. Aqui vai a foto, esperando a vossa ajuda na identificação”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratam-se de abelhas carpinteiras (Xylocopa sp.).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Como o nome comum indica, estes insectos escavam madeira para fazer túneis onde colocam os ovos em células alimentadas com pólen e néctar. Muitas vezes utilizam cavidades já abertas.

Os adultos invernam em buracos saindo aos primeiros dias de Sol, muitas vezes em Janeiro.

As abelhas carpinteiras são importantes polinizadores de árvores de fruto e de outras plantas.

São espécies muito pouco agressivas, só ferrando se manuseadas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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