A exposição “Momentos na Natureza”, de Francisco Calado, está no Museu Municipal de Vouzela até 25 de Fevereiro. São fotografias que marcaram o percurso deste fotógrafo de natureza e que nos mostram um Portugal rico em vida selvagem.
Através desta exposição, com 23 fotografias, Francisco Calado quer partilhar connosco alguns dos momentos que passou em plena natureza. “São momentos importantes do meu percurso como fotógrafo, cada um com a sua história”, disse à Wilder.
Francisco Calado, 52, faz fotografia “há muitos anos, mas de uma forma mais assídua há 15”. E Portugal oferece muitas possibilidades. “Gosto muito de fotografar no nosso país. Tem uma das maiores biodiversidades da Europa, com muito para explorar.” É isso mesmo que quer transmitir através de exposições como esta que foi inaugurada durante o V Festival Cinclus – Festival de Imagem de Natureza de 2015, em Vouzela. “Gostava que as pessoas sentissem prazer visual no que estão a ver e de as sensibilizar para a importância de preservar o mundo natural, de forma a podermos contemplar todas as suas belezas naturais”, explicou.
Este fotógrafo, que sente uma enorme paixão pela fotografia de natureza e pela vida selvagem, gosta especialmente de macrofotografia e do “abstrato na natureza, fotografias que se conseguem criar além do simples registo fotográfico”.
Mas tudo lhe dá prazer nesta arte. “Mesmo tudo, desde fotografar em plena natureza, observá-la, ir a festivais de fotografia de natureza, falar com outros fotógrafos e trocar ideias, ver exposições e livros”, acrescentou.
Mas este tipo de fotografia exige “muito tempo e disponibilidade, para quem quiser obter bons resultados”.
Para quem está a começar, Francisco Calado aconselha a “ir para o campo com uma câmara fotográfica, observar, ver bons livros e o trabalho de outros fotógrafos, trabalhar e tentar evoluir, fazendo boas e menos boas fotografias”.
E para os que quiserem ir um pouco mais longe, os requisitos já são outros. “Quando começamos a querer evoluir e ir além de só fotografar nos tempos livres, começamos a perceber que é necessário uma ou duas câmaras, lentes grandes angulares, macros, objectivas, teleobjectivas, flashs, tripés e mais uma quantidade de acessórios”. Mas o principal será sempre apreciar a natureza.
[divider type=”thin”]Veja aqui o blogue de Francisco Calado.