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Oceanário de Lisboa inaugura exposição “ONE – O Mar como nunca o sentiu”

10.01.2020

A nova exposição, da autoria da cineasta e fotógrafa portuguesa Maya, leva-nos a mergulhar nas águas portuguesas no continente e nos Açores. A inauguração acontece a 11 de Janeiro.

 

Esta é uma instalação artística audiovisual, em ecrãs gigantes instalados no átrio do Oceanário de Lisboa, revelando imagens das águas portuguesas no continente e nos Açores.

Esta experiência imersiva, da autoria de Maya de Almeida Araújo, mostra “Portugal como um país de mar e de biodiversidade de uma forma nunca antes vista”, segundo o Oceanário de Lisboa.

O objectivo desta nova exposição é “proporcionar uma experiência inesquecível com uma mensagem profunda sobre nossa ligação ancestral com o mar, afirmando a identidade de Portugal como um grande país oceânico, inspirando respeito pelo Mar e um sentimento de responsabilidade pela sua preservação que atravessa gerações e culturas”.

A instalação artística é da autoria de Maya, cineasta e fotógrafa especializada em fotografia subaquática em movimento que tem trabalhado ao longo dos últimos 20 anos o elemento humano integrado no elemento água.

Segundo o Oceanário de Lisboa, a equipa de filmagens rodou ao longo de seis meses, entre os Açores, o Algarve, a Costa Alentejana, Cascais, Sintra, Nazaré e Aveiro. As imagens subaquáticas foram realizadas maioritariamente em apneia, excepto nos mergulhos com tubarões e mantas.

A inauguração da exposição acontecerá a 11 de Janeiro, sábado, às 11h00, e é a primeira iniciativa das comemorações da Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

Na cerimónia de inauguração estarão presentes o primeiro-ministro António Costa e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Estão previstas intervenções do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medinae do presidente do Conselho de Administração da Fundação Oceano Azul e Oceanário de Lisboa, José Soares dos Santos.

O Oceanário de Lisboa foi inaugurado em 1998 no âmbito da Expo 98, cujo tema foi “Os oceanos, um património para o futuro”.

Situada junto às margens do rio Tejo, esta estrutura é casa para cerca de 8.000 animais e plantas de 500 espécies diferentes, em mais de 30 aquários.

 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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