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João Cosme: o melhor do Inverno

05.03.2020

Este Inverno encorajamo-lo a sair para a natureza e apreciar o melhor das paisagens e das espécies que pode encontrar. Aqui ficam as sugestões do fotógrafo de vida selvagem João Cosme.

 

Desafiado pela Wilder, João Cosme escolheu algumas das suas fotografias que, para si, representam o melhor do Inverno.

 

São muitos os locais em Portugal onde um fotógrafo de natureza pode realizar diversas imagens em pleno Inverno.

No meu caso, mencionar uma região preferida é ingrato, já que são inúmeros os locais de eleição.

 

 

Não tenho uma região ou uma área protegida preferida mas diversas zonas onde proliferam paisagens grandiosas e uma fauna diversificada nesta estação do ano.

 

 

O Parque Nacional da Peneda-Gerês, Parque Natural de Montesinho, Parque Natural do Alvão, Parque Natural do Douro internacional, Serra da Freita/Arada e Montemuro são alguns dos meus spots de eleição, onde tenho variedade de paisagens e uma fauna muito peculiar e que, nos últimos anos, tenho fotografado com alguma regularidade.

 

 

No Inverno, e devido muitas vezes às condições meteorológicas, é fundamental um fotógrafo de natureza e vida selvagem andar bem equipado e protegido a nível de roupa e, claro, o equipamento fotográfico é um dos factores que pode ser decisivo nos resultados finais.

Material fotográfico usado: Lentes SIGMA, 70-200mm f/2.8, 500mm f/4 e Drone DJi/COMERCIALFOTO.

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

João Cosme é o autor de vários livros de fotografia de natureza, como o “Rios de Montanha – nos domínios do melro-d´água” (2018) e “No Trilho do Lobo” (2016).

Em Outubro de 2017, este fotógrafo registou os danos do incêndio na Serra do Caramulo. Em Julho de 2018, regressou aos mesmos locais para registar a recuperação da natureza.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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