Helena GeraldesSão 25 fotografias de paisagens, aves, répteis, anfíbios e mamíferos para que as pessoas tomem o gosto pela natureza. A exposição “Ser naturalista, reaprender”, de Hugo Ribeiro, fica na galeria Porta 43, em Amarante, de 28 de Março a 30 de Abril.
Hugo Ribeiro, 30 anos, começou a fotografar a natureza depois de ter perdido o emprego como profissional de design multimédia no final de 2013. “Durante o ano de 2014 comecei, então, a dar tempo a esta paixão que se tem tornado cada vez mais uma das minhas actividades principais”, contou à Wilder. Hoje é guia de observação de aves e natureza a tempo parcial.
Este ano foi convidado para expor o seu trabalho. Na galeria Porta 43, da Gatilho (associação para o desenvolvimento artístico-cultural local), em Amarante (distrito do Porto), estarão expostas fotografias tiradas em vários locais de Portugal e também na Polónia.
“Estas fotografias são de paisagens naturais singulares ou de circunstâncias que demonstram certos momentos do dia ou do ano, outras são de variadas espécies de aves, répteis, insectos e mamíferos”, explicou.
A exposição contém também cinco ilustrações das aves – coruja-do-mato, galeirão, guarda-rios, gavião e rolieiro – realizadas com caneta digital, e um vídeo com os bailados dos estorninhos ao anoitecer na cidade de Świdnik na Polónia.
No dia da inauguração, a 28 de Março, realiza-se uma saída de campo pelas margens do rio Tâmega, onde os visitantes da exposição poderão observar a vida selvagem que ali vive, orientados pelo fotógrafo, natural de Amarante.
“Desde logo tive como ambição, para além da mostra, fazer algo para aproximar as pessoas das actividades na natureza e cultivar o gosto pela observação desta realidade que, por vezes, vive ao nosso lado e da qual muita gente passa ao lado.”
Para quem quiser conhecer melhor a natureza da cidade de Amarante há um grupo no Facebook, “Aves de Amarante”, com 80 membros. “Este grupo tem vindo a crescer depois de um início em que eu fui quase exclusivamente o participante, mas ao qual já surgem algumas participações e gente curiosa que fotografa as aves e pergunta a sua identificação”.
