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Foto: Joana Bourgard

Criada a Rota das Árvores do Porto

21.03.2016

Nos próximos meses, as árvores mais imponentes da cidade do Porto vão estar em destaque pela iniciativa “Rota das Árvores do Porto”, lançada em Março. Esta série de cinco visitas guiadas quer mostrar as histórias de árvores centenárias como cedros, araucárias e palmeiras.

 

As visitas, com a duração aproximada de três horas, estão marcadas para os meses de Março, Abril, Maio, Junho e Julho em vários espaços verdes da cidade, desde a Casa da Prelada ao Passeio Alegre. Uma por cada mês.

“Esta Rota gostaria de relembrar aos portuenses que as árvores fazem parte da nossa história, do nosso património, marcaram os nossos destinos, inspiraram os nossos artistas e dão-nos qualidade de vida todos os dias”, disse à Wilder Marta Pinto, coordenadora do Projecto das 100.000 Árvores, um dos organizadores desta iniciativa.

A Rota arranca a 21 de Março na Casa da Prelada, onde os pontos altos da visita são uma “monumental araucária”, camélias antiquíssimas e um jardim de cedros. O percurso homenageia Nicolau Nasoni, considerado um dos mais significativos arquitectos do Porto, responsável pelos jardins da Quinta da Prelada.

A 9 de Abril é a vez de visitar as árvores da Quinta de Villar d’Allen, que abre as portas ao público, mostrando uma “colecção de árvores monumentais de tirar a respiração”.
A terceira visita acontece a 14 de Maio nos dois jardins históricos Conde Ferreira e da Ordem dos Médicos e a 11 de Junho é a vez das árvores do Parque das Virtudes, um dos menos conhecidos daquela cidade.

A Rota termina no Passeio Alegre, a 9 de Julho, junto às centenárias palmeiras.

As inscrições para as visitas são gratuitas e obrigatórias, estando limitadas a 30 vagas.

Esta é uma iniciativa do município do Porto integrada no FUTURO – projecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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