A fotografia de Francisco Pereira Coimbra foi escolhida de entre as 123 fotografias submetidas à 3ª edição do Concurso de Fotografias em História Natural e Ciência. De 2 de Abril a 22 de Maio estarão expostas as 33 melhores imagens no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.
Esta edição do concurso decorreu de 9 de Julho a 30 de Novembro de 2020. Mas, “devido à pandemia, existiu um atraso na entrega dos prémios e na exposição”, explicou hoje à Wilder César Garcia, comissário geral da exposição.
A mostra, inaugurada a 2 de Abril às 16h00, apresenta ao público as 33 melhores fotografias, das 123 a concurso, registadas por 22 fotógrafos. Estas fotografias integram-se em cinco categorias: Áreas protegidas, Biodiversidade, Geodiversidade, História da Ciência e Tecnologia, e Crianças & Jovens.
Francisco Pereira Coimbra foi eleito Fotógrafo do Ano e o grande vencedor da Melhor Fotografia na categoria de Geodiversidade, com uma imagem captada na Praia do Farol em Vila Nova de Mil Fontes.
João Pedro Costa venceu na categoria de Áreas Protegidas.
Na categoria de Biodiversidade, o grande vencedor foi José Macedo.
O grande vencedor na categoria de Ciência e Tecnologia foi João Luís Canais.
Luís Azevedo Martins venceu a categoria de Crianças & Jovens.
César Garcia comentou, em comunicado, que neste concurso houve “boas surpresas relativamente à qualidade e diversidade das fotografias e na idade dos participantes. As imagens cada vez mais despertam curiosidade, os nossos sentidos, as nossas emoções pela sua qualidade”.
Todas as fotografias a concurso, dentro de cada categoria, foram sujeitas à avaliação de um júri composto por 13 elementos. Foram escolhidas de acordo com critérios como “a criatividade, a composição, a cor/contraste, a exposição/focagem/nitidez, a luz, a relevância do objeto retratado, a resposta emocional e a empatia e, por fim, foi realizada uma apreciação geral”, explicou César Garcia.
O objectivo deste concurso é fomentar um outro olhar sobre a natureza.
“É muito importante existirem pessoas com sólidos conhecimentos em fauna, flora, geologia e noutras disciplinas e ao mesmo tempo sejam muito bons fotógrafos. Motivam os seus familiares, amigos, e outras pessoas a preservarem os habitats e as suas espécies, bem como a nossa riquíssima geodiversidade.”
A 2 de Abril, às 16h00, será feito anúncio público dos vencedores desta 3ª edição, com a entrega dos prémios, e inaugurada a exposição, que vai ficar patente na Sala Azul no 1º piso do Museu.
A exposição mostra 33 fotografias e está organizada pelas cinco categorias, “dando-se destaque para a vencedora em cada um dos grupos”, explicou César Garcia à Wilder.
O responsável adiantou que já está prevista uma 4ª edição do Concurso, que “será anunciada muito em breve”.
Esta é uma iniciativa organizada em parceria com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais – cE3c, ligado à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – o Grupo Lobo e as empresas WildLife Portugal e Vertigem Azul.
O grande vencedor da 2ª edição deste concurso foi Armindo Ferreira, com uma imagem de um guarda-rios.
Os artigos desta secção são apoiados pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.