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Que espécie é esta: caranguejo teixola

29.09.2021

O leitor Filipe Feio fotografou este caranguejo a 19 de Agosto em Tróia e quis saber a que espécie pertence. João Encarnação responde.

“Tenho encontrado várias partes de caranguejos relativamente peludos em Tróia, sobretudo tenazes, e, no dia 19 de agosto, finalmente, encontrámos um exemplar vivo. Gostava de saber se me podem ajudar a identificar a espécie”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um caranguejo teixola (Atelecyclus undecimdentatus).

Espécie identificada por: João Encarnação, investigador do CCMAR – Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.

“Pelas fotografias penso que será a espécie Atelecyclus undecimdentatus“, disse João Encarnação.

Este é um caranguejo de tamanho médio, medindo entre os três e os seis centímetros. Tem a carapaça ligeiramente mais larga do que longa e é de cor creme com tons violáceos.

É uma espécie comum no oceano Atlântico e raro no Mediterrâneo e ocorre em zonas de pouca profundidade, até aos 60 metros. Também pode ser encontrado escondido debaixo de rochas ou na areia.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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